LÍNGUA PORTUGUESA


Leia as assertivas a seguir:

I- As conjunções e as preposições, palavras que ligam palavras e orações, estabelecendo relações de coordenação, subordinação, oposição, causalidade, consequência, comparação, etc., são de extrema importância na comunicação humana

PORQUE

II- As formas de comunicação e de relacionamento social tornaram-se cada vez mais complexas e, para dar conta dessa complexidade crescente no mundo, a linguagem verbal também se desenvolveu e criou mecanismos específicos para estabelecer relações entre as ideias, relações essas que podem ser estabelecidas, por exemplo, pelas classes de palavras apresentadas (conjunção e preposição).


A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.


As asserções I e II são proposições falsas.


A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. 


A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. 


As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. 


As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. 

Leia o trecho da crônica a seguir, de Paulo Mendes Campos, intitulada “No subúrbio da gramática”.

“Conjunção – Palavra invariável que liga e relaciona entre si duas orações completas ou incompletas. Exemplos [...] Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe. – Sete cidades gregas reclama a cidadania de Homero, e, contudo, há quem afirme que ele nem nasceu. – D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas. – Não sei se Rui Barbosa teria medo de avião. – Caso Cleópatra estivesse viva, os fotógrafos não a deixariam em paz; daí o ter morrido; sem embargo, ninguém sabe que espécie de ofídio lhe deu a morte. [...] – Jarry já chora, já ri. Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas. – Kant era mais pontual do que o relógio. [...] – Desde que Shelley caísse na água, Byron ficava apavorado.”

In: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens: volume 2. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 210.

No texto, o cronista faz uma brincadeira a partir do conceito gramatical da conjunção, prestando informações divertidas sobre as personalidades citadas, por meio de orações interligadas por vários tipos de conjunções.

Analise as afirmativas, a seguir, quanto aos valores semânticos de algumas das conjunções empregadas no texto.

I. Em "Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe.", a conjunção destacada tem valor de conformidade.

II. No trecho "D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas.", o mas foi empregado com sentido de oposição.

III. Quando o autor diz "Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas.", o termo destacado indica a causa, o motivo, a razão pelo qual todos gostavam de La Fontaine, ou seja, é uma conjunção causal.

É correto o que se afirma em:   


Apenas em I.    
I, II e III.
Apenas em II.   
I e II.     
II e III.  

Leia o trecho da crônica a seguir, de Paulo Mendes Campos, intitulada “No subúrbio da gramática”.

“Conjunção – Palavra invariável que liga e relaciona entre si duas orações completas ou incompletas. Exemplos [...] Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe. – Sete cidades gregas reclama a cidadania de Homero, e, contudo, há quem afirme que ele nem nasceu. – D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas. – Não sei se Rui Barbosa teria medo de avião. – Caso Cleópatra estivesse viva, os fotógrafos não a deixariam em paz; daí o ter morrido; sem embargo, ninguém sabe que espécie de ofídio lhe deu a morte. [...] – Jarry já chora, já ri. Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas. – Kant era mais pontual do que o relógio. [...] – Desde que Shelley caísse na água, Byron ficava apavorado.”

In: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens: volume 2. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 210.

No texto, o cronista faz uma brincadeira a partir do conceito gramatical da conjunção, prestando informações divertidas sobre as personalidades citadas, por meio de orações interligadas por vários tipos de conjunções.

Analise as afirmativas, a seguir, quanto aos valores semânticos de algumas das conjunções empregadas no texto.

I. Em "Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe.", a conjunção destacada tem valor de conformidade.

II. No trecho "D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas.", o mas foi empregado com sentido de oposição.

III. Quando o autor diz "Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas.", o termo destacado indica a causa, o motivo, a razão pela qual todos gostavam de La Fontaine, ou seja, é uma conjunção causal.

É correto o que se afirma em:   


II e III.  
Apenas em I.    
Apenas em II.   
I e II.     
I, II e III.
Leia o texto: A CONQUISTA DA AMAZÔNIA REFLEXOS NA SEGURANÇA NACIONAL Rubens Rodrigues Lima   Reflexos da Conquista da Amazônia na Segurança Nacional CONCEITO MODERNO DE SEGURANÇA NACIONAL Nestes últimos 30 anos foi considerável a evolução do conceito de Segurança Nacional. As armas nucleares e o recrudescimento de conflitos Ideológicos a par de Interesses econômicos e o excesso de população em algumas áreas do mundo, são os fatores essenciais que agora interferem para transformar a antiga concepção de que a segurança de um país estava a depender da sua capacidade de fazer face a uma agressão armada, na qual eram conhecidos o adversário, o campo inicial de batalha e os efeitos dos combates eram limitados pelo alcance dos armamentos convencionais. A corrida tanto no Ocidente como no Oriente, pela obtenção de armas atômicas, cada vez mais potentes, o aperfeiçoamento dos meios de fazê-las atingir o adversário e o aprimoramento dos sistemas de defesa, tendem a estabelecer um equilíbrio de forças, diminuindo as possibilidades da agressão direta entre as grandes potências. Por isso mesmo, a infiltração ideológica e as pressões políticas e econômicas constituem, no mundo moderno, as principais formas de hostilidade de um país a outro, objetivando anular a sua capacidade de resistência, sem os riscos de uma conflagração total pois os conflitos que vez por outra originam são pouco susceptíveis de provocar o emprego de armas atômicas. Aqueles meios de ação buscam, em primeiro lugar, o domínio psicológico. Hoje em dia, graças aos recursos que oferecem os atuais sistemas de propaganda, qualquer cidadão, mesmo os da nível intelectual menos favorecido, dispondo de um instrumento de comunicações do mais simples que seja, um pequeno rádio de pilha, por exemplo, em qualquer lugar onde se encontre, pode participar como ouvinte da pregação unilateral de grandes problemas mundiais, e dela tornar-se simpatizante sem se aperceber que está sendo submetido a uma doutrinação contrária aos interesses de seu próprio país. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002210.pdf Acesso em: 04 set. 2017. As palavras do texto que possuem acento gráfico pela mesma razão que justifica o acento na palavra SUSCETÍVEIS estão descritas na opção:

econômicos – áreas - país
Amazônia – potências - rádio
ideológicos – considerável - resistência
adversário – atômicas - nível        
equilíbrio – contrária – fazê-las
O trecho a seguir foi retirado do livro “Tecnologia Educacional: formação de professores no labirinto do ciberespaço”, de José Augusto de Melo Neto. Observe: “A totalidade dos professores pesquisados respondeu afirmativamente, porém com ressalvas quanto ao acesso. Isto pode ter sido apontado devido a quantidade de laboratórios de 42 informática limitados por município. Normalmente há apenas um em cada cidade. No caso do município de Itacoatiara havia três escolas com laboratório de informática, porém apenas uma possuía 43 acessos à Internet” (MELO NETO, 1969, p. 49). Disponível em: Acesso em 31 jul 2017. Em relação aos termos em destaque, morfologicamente e em sequência, podemos classificá-los como:

Pronome reflexivo, numeral, artigo indefinido, numeral.
Pronome interrogativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.    
Pronome demonstrativo, numeral, numeral, numeral. 
Pronome pessoal, numeral, numeral, numeral, numeral.
Pronome demonstrativo, artigo indefinido, numeral, artigo indefinido.
Leia o trecho abaixo:   SETEMBRO José Roberto Torero   “Tem coisas que são horríveis de ver. Por exemplo: sua bola caindo no vizinho, os pais brigando, uma bola furada, alguém pegando o último pedaço de bolo, a bola entrando no seu gol. Mas naquele mês de setembro eu vi uma coisa ainda mais horrível: o Mauzinho e a Carmencita de mãos dadas. É claro que eu não gostava mais daquela menina. Aliás, eu odiava a Carmencita com todas as minhas forças (a não ser que ela quisesse namorar comigo, é claro). Mas mesmo assim era chato vê-la de sorrisinhos com o Mauzinho e falando: “ Mi Obdulio querido...” [...] Fonte: Disponível em: Acesso em 13 jul 2017. A partir dos seus conhecimentos sobre as classes de palavras “artigo”, “numeral” e “pronome”, analise as afirmativas que seguem: I. Em: “Por exemplo: sua bola caindo no vizinho, os pais brigando, uma bola furada, alguém pegando o último pedaço de bolo, a bola entrando no seu gol.” Os termos destacados são, respectivamente, pronome demonstrativo e pronome possessivo. II. Em: “Aliás, eu odiava a Carmencita com todas as minhas forças (a não ser que ela quisesse namorar comigo, é claro).” Os termos destacados são, respectivamente, pronome indefinido e pronome possessivo. III. Em: “Mas mesmo assim era chato vê-la de sorrisinhos com o Mauzinho e falando: “ Mi Obdulio querido...[...]” O termo destacado é um pronome pessoal do caso oblíquo que retoma o nome da personagem Carmencita. É correto o que se afirma em:   

Apenas em III.  
II e III.
I, II e III.
I e II.     
I e III.   
A atividade a seguir apresenta um padrão de exercício que, normalmente, é proposto em livros didáticos de Língua Portuguesa. Observe: Leia o texto: O BOM JUIZ         Zenóbio era empregado da Limpeza Pública; – exercia tão baixo cargo porque não encontrara de pronto outra colocação e necessitava sustentar uma numerosa família. Trabalhava alegremente, sem se importar com os tolos preconceitos sociais, porque era um desses homens sensatos que pensam, com justa razão, que é o homem que nobilita o emprego, e não o emprego que nobilita o homem. Há varredores honrados, do mesmo modo que há ministros desonestos.         Um dia em que estava varrendo uma rua pouco frequentada, achou uma bolsa contendo cem mil-réis. Em vez de ficar com o achado, como era honesto, procurou o dono, e tanto fez que o encontrou.         Mas esse homem, que era um negociante, sovina, avaro e miserável em vez de ficar agradecido, retirou de dentro dez mil-réis, e acusou o varredor de ter roubado.         Foram à justiça.        O juiz, um bom, honrado e digno magistrado, ouviu a acusação, e depois a defesa. Em seguida sentenciou da seguinte forma:        – O comerciante diz que perdeu uma bolsa com cem mil-réis, e que o varredor Zenóbio a achou. Ele, pelo seu lado diz que a entregou sem conferir, tal como a havia encontrado. Ora, como a bolsa contém noventa e não cem mil-réis, que o negociante alega, claro está que não é esta. Assim, mando que entregue a bolsa ao varredor, e deverá pagar ainda por cima as custas.       Zenóbio ficou muito satisfeito, ao passo que o outro ainda teve que gastar mais dinheiro, para castigo de sua ganância e perversidade. (FIGUEIREDO, Pimentel. Histórias da Avozinha. http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000137.pdf) ATIVIDADE I 1. Depois de ler "O bom juiz", aponte todos os substantivos simples presentes no texto. Aponte, também,  um substantivo que seja concreto e um que seja abstrato. 2. Há no texto substantivo próprio? Identifique-o. 3. Aponte todos os substantivos primitivos e derivados presentes no texto. FONTE: Elaboração do autor. A partir da leitura dessa atividade, é possível afirmar que ela:

Está de acordo com as novas propostas do ensino da Gramática, ao propor a análise critica dos usos da Língua Portuguesa.
Está de acordo com a Gramática Normativa, já que propõe a identificação da classe gramatical e a distinção de algumas de suas classificações.
Está de acordo com a Gramática Escolar, uma vez que propõe a compreensão do sentido do texto, por meio de atividades contextualizadas.    
Está de acordo com a Gramática Reflexiva, que propõe a memorização, defendendo a  ideia de que só aprende quem decora o conteúdo.         
Está de acordo com a Gramática Reflexiva, porque propõe reflexões sobre os substantivos, contribuindo para o aluno interpretar melhor o sentido do texto.               
Leia a charge: FONTE: EAD Uniube No trecho “Público é uma palavra proparoxítona.” Se retirarmos o acento da palavra “Público” o que acontece? Marque a alternativa correta:    

Muda a classe gramatical, PÚ - BLI - CO  é um substantivo masculino e coletivo, porque representa uma coletividade; e PU – BLI – CO é um verbo de primeira conjugação – PUBLICAR, conjugado na primeira pessoa do singular, Presente do Subjuntivo (EU PUBLICO).            
Muda a classe gramatical, uma vez que a palavra PÚ - BLI - CO , dependendo da posição que ocupa na frase, pode ser um substantivo ou um adjetivo ; e PU – BLI – CO será sempre um verbo. O sentido permanece o mesmo, significando tudo o que é "do povo", "da sociedade", "da população em geral".
Muda apenas a sílaba tônica, o sentido permanece o mesmo. Quanto à sílaba tônica, a palavra PÚ - BLI - CO é uma proparoxítona, já a palavra PU – BLI – CO  é uma paroxítona, ou seja, o acento tem que ser retirado, porque não existe regra de acentuação para paroxítona terminada em (O).
Muda a classe gramatical, a sílaba tônica e o sentido. PÚ - BLI - CO  é uma proparaxítona e, dependendo da posição que ocupa na frase, pode ser um substantivo(sentido de "plateia") ou um adjetivo(sentido de "do povo"); já a palavra PU – BLI – CO é uma paroxítona, um verbo (sentido de "publicar - divulgar").     
Muda só a classe gramatical, pois  PÚ - BLI - CO é um substantivo e, ao retirar o acento da palavra, muda a classe gramatical para adjetivo. A sílaba tônica não muda nada, porque o personagem da charge não conhece as regras de acentuação gráfica: PÚ - BLI - CO (proparoxítona) e PU – BLI – CO (paroxítona).
As falas, a seguir, são de Capitu, no romance Dom Casmurro, de Machado de Assis:          __Papai naturalmente há de querer ir também, mas é melhor que ele vá à casa do padre, é mais bonito. Eu não, que já sou meio moça, concluiu rindo.         __Não é nada, Bentinho. Pois quem é que há de dar pancada ao prender você? Desculpe que eu hoje estou meio maluca; quero brincar, e... ASSIS, Machado. Dom Casmurro. Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv00180a.pdf> Acesso em: 22 fev. 2019. Com base nos estudos realizados sobre Classe de Palavras e observando as palavras sublinhadas nos diálogos de Capitu com Bentinho, marque a alternativa que apresenta a correta análise sobre o uso dessas palavras no texto:

Capitu utilizou indevidamente as palavras, uma vez que, nos dois contextos, elas são adjetivos e deveriam concordar com os substantivos a que se referem.
Capitu utilizou indevidamente as palavras, uma vez que, nos dois contextos, elas são advérbios, portanto deveriam ser flexionadas no feminino.
Capitu utilizou indevidamente as palavras, uma vez que, nos dois contextos, elas significam “metade”, por isso o correto seria empregá-las no feminino.
Capitu utilizou devidamente as palavras, uma vez que, nos dois contextos, elas são numerais fracionários e, portanto, são invariáveis.  
Capitu utilizou devidamente as palavras, uma vez que, nos dois contextos, elas são advérbios de intensidade e não poderiam ser flexionadas no feminino.       
Leia os fragmentos a seguir: CRUZ, Mônica A. de Oliveira. Felizbrim: um amiguinho cheio de luz. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011. [...] os sinais de pontuação podem ser empregados, também, como recursos estilísticos, e não apenas como obediência cega às regras decorrentes da estrutura sintática da frase. (MAMEDE, 2017). Considerando as duas páginas do livro "Felizbrim: um amiguinho cheio de luz" como Quadro I e Quadro II, como poderiam ser justificados os usos das reticências em cada um dos quadros acima: I- Em I, para prolongar uma ação, intensificando-a. II- Em II, para interromper um pensamento. III- Em I e II, para criar suspense e deixar o leitor subentender a mensagem. IV- Em I, para indicar hesitações comuns na oralidade/fala. V- Em II, para indicar continuidade de uma ação/fato e para transmitir mais emoção a quem lê. Está(ão) correto(s) o(s) item(s) da opção:

I e IV.   
II e V.   
Apenas em III.
II e IV.  
I e V.